Entrevista
Uma vez mais, o 1 e 2 são 4 conseguiu uma entrevista exclusiva que agora partilha com os seus leitores. Desta vez, a figura com que serão contemplados é o "treinador" do Benfica, Fernando Santos, que amavelmente acedeu à nossa reportagem. Sem mais demoras, passemos, então, à transcrição da conversa:
1 e 2 são 4 (1e2): Fernando Santos, começo por lhe perguntar o que achou deste Benfica-Sporting, em que o Benfica se despediu, definitivamente, do título e onde perdeu uma boa oportunidade para subir ao 2º lugar?
Fernando Santos (FS): Bem, na realidade, a equipa tudo fez para ganhar o jogo com o Sporting. Na realidade, e como todos puderam comprovar, só a infelicidade que nos tem acompanhado nos impediu de vencer a equipa do Sporting porque, na realidade, fomos superiores. Na realidade, ficamos mais longe do título, mas, na realidade, vamos continuar a lutar. Na realidade, é o que eu penso.
1e2: A equipa do Benfica parece completamente estourada nesta fase. E a culpa parece-me ser, em grande parte, sua. Que comentário lhe merece esta situação?
FS: Na realidade, a equipa evidencia cansaço, mas, na realidade, o cansaço faz parte do futebol. Efectivamente e na realidade, a equipa tem que continuar a lutar, mesmo apresentando cansaço. Penso que, na realidade, o cansaço se suporta com ânimo e espírito de luta.
1e2: A longa ausência de Luisão, a recente lesão de Simão, as sucessivas lesões de Miccoli, a infelicidade dos remates ao poste e as suas opções parvas também não ajudaram...
FS: Na realidade, e como você acaba de comprovar, temos tido muito azar. É um facto que, na realidade, esses jogadores que falou são pilares fundamentais na equipa e, na realidade, com eles a 100%, poderíamos ter ido mais longe. Em relação às bolas no ferro e às opções, na realidade, é futebol e vamos continuar a trabalhar. É isso que, na realidade, queremos: trabalhar.
1e2: Com uma época repleta de fracassos, teme pelo seu futuro como "treinador" do Benfica?
FS: Na realidade, isso é um assunto que não é da minha competência. Na realidade, tenho contrato e espero cumpri-lo. A direcção tem-me transmitido, na realidade, a confiança de que necessito para prosseguir este trabalho que, na realidade, comecei.
1e2: Para terminar, eu não gosto de si, os benfiquistas, na sua maioria, também não o podem ver e ouvir e, posto isto, pergunto-lhe: acha que com o curso de engenheiro tem capacidade para ganhar algo no Benfica? Comigo, já não estaria aqui há muito...
FS: Efectivamente, não gostar de mim é fácil, até porque sou um perdedor por natureza e, na realidade, ainda hoje não percebo como cheguei ao Benfica. Na realidade, aquilo que eu espero e quero é continuar a trabalhar para, na realidade, continuar a poder dar entrevistas e conferências de imprensa onde possa usar essa expressão tão imprescindível aos engenheiros que é "na realidade". Penso que, na realidade, é importante que assim seja.
1e2: Fernando "na realidade" Santos, muito obrigado por nos ter concedido esta conversa. Desejo-lhe as maiores felicidades, mas longe do cargo de treinador do Benfica, por favor.
FS: Na realidade, eu também lhe agradeço. Espero ser feliz, na realidade, quer seja longe ou perto. Na realidade, o que importa é continuar a trabalhar enquanto os outros ganham. Obrigado.
1 e 2 são 4 (1e2): Fernando Santos, começo por lhe perguntar o que achou deste Benfica-Sporting, em que o Benfica se despediu, definitivamente, do título e onde perdeu uma boa oportunidade para subir ao 2º lugar?
Fernando Santos (FS): Bem, na realidade, a equipa tudo fez para ganhar o jogo com o Sporting. Na realidade, e como todos puderam comprovar, só a infelicidade que nos tem acompanhado nos impediu de vencer a equipa do Sporting porque, na realidade, fomos superiores. Na realidade, ficamos mais longe do título, mas, na realidade, vamos continuar a lutar. Na realidade, é o que eu penso.
1e2: A equipa do Benfica parece completamente estourada nesta fase. E a culpa parece-me ser, em grande parte, sua. Que comentário lhe merece esta situação?
FS: Na realidade, a equipa evidencia cansaço, mas, na realidade, o cansaço faz parte do futebol. Efectivamente e na realidade, a equipa tem que continuar a lutar, mesmo apresentando cansaço. Penso que, na realidade, o cansaço se suporta com ânimo e espírito de luta.
1e2: A longa ausência de Luisão, a recente lesão de Simão, as sucessivas lesões de Miccoli, a infelicidade dos remates ao poste e as suas opções parvas também não ajudaram...
FS: Na realidade, e como você acaba de comprovar, temos tido muito azar. É um facto que, na realidade, esses jogadores que falou são pilares fundamentais na equipa e, na realidade, com eles a 100%, poderíamos ter ido mais longe. Em relação às bolas no ferro e às opções, na realidade, é futebol e vamos continuar a trabalhar. É isso que, na realidade, queremos: trabalhar.
1e2: Com uma época repleta de fracassos, teme pelo seu futuro como "treinador" do Benfica?
FS: Na realidade, isso é um assunto que não é da minha competência. Na realidade, tenho contrato e espero cumpri-lo. A direcção tem-me transmitido, na realidade, a confiança de que necessito para prosseguir este trabalho que, na realidade, comecei.
1e2: Para terminar, eu não gosto de si, os benfiquistas, na sua maioria, também não o podem ver e ouvir e, posto isto, pergunto-lhe: acha que com o curso de engenheiro tem capacidade para ganhar algo no Benfica? Comigo, já não estaria aqui há muito...
FS: Efectivamente, não gostar de mim é fácil, até porque sou um perdedor por natureza e, na realidade, ainda hoje não percebo como cheguei ao Benfica. Na realidade, aquilo que eu espero e quero é continuar a trabalhar para, na realidade, continuar a poder dar entrevistas e conferências de imprensa onde possa usar essa expressão tão imprescindível aos engenheiros que é "na realidade". Penso que, na realidade, é importante que assim seja.
1e2: Fernando "na realidade" Santos, muito obrigado por nos ter concedido esta conversa. Desejo-lhe as maiores felicidades, mas longe do cargo de treinador do Benfica, por favor.
FS: Na realidade, eu também lhe agradeço. Espero ser feliz, na realidade, quer seja longe ou perto. Na realidade, o que importa é continuar a trabalhar enquanto os outros ganham. Obrigado.